terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Descanso para sua alma

E o tempo chegou...
Não há mais para onde correr...
É Ele te atraindo...
O que fazer? Qual decisão tomar? Para onde ir?
Uma bifurcação logo á sua frente. E só um caminho a seguir.
Em meio a um turbilhão de pensamentos, medo, angústia, insegurança...
E agora?
Mas Lá está Ele, vindo ao seu encontro. Olhando nos seus olhos com aquele olhar de misericórdia e amor. Irresistível!
Aqui está Ele. Bem na sua frente, pronto para segurar em suas mãos. E pronto para te conduzir. Porque Ele é o caminho. Só basta segurar em suas mãos. E segui-lo...
Ele diz: Você não está só.
Ele diz: Estou contigo até a consumação do século.
Ele diz: Minha graça te basta.
Ele diz: Não te deixarei e não te desamparei.
Ele diz: Vem. Noiva minha vem. Amiga minha vem.
Ele diz: Eu amo você.

Deus quer dar descanso para sua alma aflita, cansada e sobrecarregada. Deus quer ter comunhão com você. Ajudar você. Guiar você. Cuidar de você. Ele não só quer isso, como Ele faz todas essas coisas por você. Então, tenha Paz. Receba Paz. E alegra-te no Senhor. Confia nEle. Isso mesmo. Confia de todo o seu coração.

Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros. O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando pelas grades. O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem”. (Cantares 2: 8-13)


Paz e Graça,
27-01-2015 
Priscila Grazielle

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Misty Edwards - Jejum como estilo de vida



Por que Jejuamos?

Reuni uma lista de nove motivos bíblicos para o jejum:

1 - Jejuamos em obediência à Palavra de Deus

Jejuar é um mergulho profundo na palavra de Deus. Veja um exemplo do que Deus tem a dizer para cristãos, e ministros em particular, sobre o jejum:

2.12 Mas agora, diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o coração, com jejuns, com choro e com pranto. (Joel)

6.4 Antes, em tudo nos recomendamos como servos de Deus; em muita perseverança, em tribulações, em dificuldades, em angústias, 6.5 em chicoteamentos, em prisões, em tumultos, em trabalhos, em noites sem dormir, em jejuns, 6.6 em pureza, em conhecimento, em paciência, em bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido; (2 Coríntios)

9.15 Jesus lhes respondeu: Por acaso os convidados para o casamento podem ficar tristes, enquanto o noivo está com eles? Mas chegarão os dias em que o noivo lhes será tirado, e então jejuarão. (Mateus)

2 - Jejuamos para nos humilhar

Com que frequência você precisa da graça? Com que frequência você precisa sentir o poder de Deus para realizar o chamado e visão que ele colocou no seu coração? Todos precisamos do poder de Deus para ter uma vida cristã genuína diária. Seria doloroso demais jejuar pelo menos uma vez por semana, para “manter limpas as conexões” de sua vida? Jejuar matem você honesto. Tiago, o apóstolo deixou claro este ponto: se você quer poder e graça de Deus, você deve se humilhar: “Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará” (Tg 4:10)

3- Jejuamos para vencer tentações em áreas que nos impedem de usufruir o poder de Deus

Se a unção não estiver fluindo livremente por seu intermédio, esse é um bom sinal de que você precisa jejuar e orar. É tempo de limpar o canal para que o Espírito de Deus flua por seu intermédio. Mais uma vez volte ao padrão do grande pioneiro da nossa fé, Jesus. Conforme Lucas capítulo 4, Jesus saiu do deserto de tentação no poder do Espírito. Se quiser o mesmo, então faça o mesmo que ele fez. Jesus não comeu nada por 40 dias, e depois, quando ele estava com fome, o diabo veio tenta-lo. Mas Jesus venceu o diabo e seguiu adiante em poder.

4- Jejuamos para ser purificados do pecado (e ajudar outros a serem purificados também)

Conforme a palavra de Deus , Jesus levou todos os pecados do mundo na Cruz do Calvário. Muitos de nós, porém, temos de tratar com as perturbações ou pecados envolventes que parecem continuar aparecendo inesperadamente e repetidas vezes. Deus não quer que apenas derrotemos tais pecados evolventes da nossa vida, mas também que possamos ir além das nossas necessidades para cobrir a brecha como intercessores por outros. Se existe um vício ou um pecado crônico que continua brotando em sua vida, humilhe a sua alma em jejum e Deus o purificará. Prepara-se para hora em que o Senhor pedir que leve os pecados de outros sobre si (por meio da intercessão) e combine sua oração intercessória com o jejum. O maiores modelos disso são Jesus Cristo e o profeta Daniel. Leia Daniel 9:3-5. Podemos orar esse modelo de oração por nós mesmos, pela nossa congregação, pelos nosso filhos e até pela nossa cidade. Ela diz: “Deus, pecamos. Deixamos seus caminhos, ó Deus. Fomos derrotados por causa dos nossos pecados e transgressões”.
Como cristãos e intercessores conforme o padrão do Grande Intercessor, somos chamados e levamos as cargas dos outros. Isso é simplesmente uma parte inevitável de “tomar diariamente a nossa cruz”. Ás vezes, cidades ou países inteiros jejuam para se arrepender e ser purificados do pecado. Foi isso que aconteceu nos dias de Jonas. Os ninivitas eram um povo pecaminoso e violento que seria julgado e aniquilidado por Deus. Mas, então, eles fizeram um jejum (até mesmo os jumentos, camelos e bodes jejuaram!) Leiam Jonas 3:5-10. Nínive voltou para o Deus vivo. Eles receberam o evangelho quando Jonas veio até eles.
Jejuar tem um jeito especial de trazer todo o vício torpe e irritação á tona. Rapidamente você perceberá, especialmente em jejuns mais longos, que ser tiver um temperamento difícil escondido, ele virá á tona e começará a rugir para as pessoas. Seja paciente, corajoso e não desista. O Senhor fará a limpeza.

5- Jejuamos para nos tornar fracos perante Deus a fim de que o poder de Deus seja forte.

Jejuar é uma por escolha por Deus e contra a carne. Quando jejua, está fazendo uma escolha consciente interior demonstrada por um ato exterior que deseja que o poder de Deus flua por você. Você deseja a reposta de Deus, não a sua.
Há muitos anos, quando dava os primeiros passos no ministério, recebi o telefone de um casal que eu amava e por quem orava frequentemente. Não tinha dinheiro para economizar naquela época, mas eu me comovi muito quando eles disseram: “Irmão Mahesh, estamos passando por necessidade”. Os dois estavam se formando na mesma época e teriam de parar os estudos se não dessem um jeito de arrumar dinheiro para os estudos.
Eles me disseram: “Mahesh, apenas gostaríamos que você orasse”, mas eu os amava tanto que respondi: “Bem [...]” e estava pronto para dizer que lhe daria todo o dinheiro que eu tinha na minha conta corrente. Ainda fazia alguns cursos na universidade e precisava do dinheiro que havia economizado, pois assim eu poderia me matricular para as aulas finais. Enquanto eles falavam, eu disse para mim mesmo: “Vou pegar tudo o que economizei para a minha matrícula e dar a eles”. Era o lado carnal falando. Não há nada de errado em dar áqueles que estão em necessidade, mas dessa vez eles estavam me chamando para orar e eu estava prestes a dar-lhes dinheiro em vez de orar.
De repente, Deus parecia estar falando comigo no outro ouvido: “Mahesh, você quer ajuda-los ou prefere que eu os ajude?”. Eu disse: “O Senhor, é claro”. Então orei por eles.
No dia seguinte, os dois receberam uma bolsa de estudos completa da universidade. O milagre da provisão não parou ai! Deus continuou a cuidar de todas as necessidades deles de modo sobrenatural pelos dois anos seguintes. De outra maneira, o “lado carnal” poderia ter ajudado meus amigos no máximo por três dias – se tivesse limpado completamente minha magra conta bancária. O caminho de Deus é sempre o melhor. Considere o que a palavra de Deus tem a dizer: Leia 2 coríntios 12:9-10.
Aprendi que é importante para nós, como ministros de Deus, nos tornar completamente fracos diante de Deus. É nesse momento que o Senhor nos enviará o seu poder.

6- Jejuamos para liberar a unção para realizar sua vontade.

Os líderes da igreja de Antioquia jejuaram e oraram antes de enviar Barnabé e Paulo. Isso foi feito para que os líderes pudessem fazer a escolha certa, e para garantir o sucesso da missão evangelística. Barnabé e Paulo seguiram o mesmo padrão nas cidades estrangeiras onde estabeleceram igrejas – eles jejuaram e oraram antes de apontar os anciãos naquelas cidades. O jejum e a oração ajudaram nas suas escolhas e na garantia do sucesso ministerial daqueles anciãos. Queriam que a graça e a unção divina continuassem naquelas igrejas por muito tempo, mesmo depois da ida dos apóstolos (Leia Atos 13:3,4; 14:23)

7- Jejuamos em tempos de crise

Os homens voltam-se para Deus em oração e jejum em tempos de crise. O livro de Ester registra o que foi provavelmente a época mais crítica na história da nação judaica. Na época de Ester, os judeus ainda não tinha sido dispersos e Hamã estava literalmente a um passo de destruir toda a raça judaica! O rei dos persas e dos medos já tinha assinado o decreto quando Ester ordenou que os judeus fizessem um jejum ante de ela arriscar sua vida e entrar na presença do rei para obter misericórdia e perdão para o povo. Leia Ester 4:15,16.

Em tempo de crise, talvez você precise fazer jejum mais agressivo de todos e se abster de comida e água. Entretanto, não aconselho a fazê-lo por mais de três dias. Esse jejum de três dias é o jejum que Ester pediu que o povo observasse. No final, Deus mudou aquela crise e trouxe libertação a todos os judeus.

Em 2 Cr 20, Judá estava novamente a preste a ser destruído por inimigos quando o rei Josafá proclamou um jejum entre o povo. No final, eles testemunharam um dos atos mais dramáticos de libertação sobrenatural registrado na Bílbia, quando os anjos de Deus vieram e eliminaram exércitos de três nações invasoras!

8- Jejuamos quando estamos buscando a Direção de Deus

Esdras: 8.21 Então proclamei um jejum ali junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante do nosso Deus, a fim de lhe pedirmos uma viagem segura para nós, nossos filhos e todos os nossos bens. 8.22 Pois tive vergonha de pedir ao rei uma escolta de soldados e cavaleiros para nos defenderem dos inimigos no caminho, pois havíamos dito ao rei: A mão do nosso Deus age para o bem e está sobre todos os que o buscam; mas o seu poder e a sua ira são contra todos os que o abandonam. 8.23 Assim, jejuamos e pedimos isso ao nosso Deus; e ele atendeu às nossas orações.

Quando você precisa da direção divina, quando você está confuso quanto ao caminho a tomar, uma das melhores coisas a fazer é jejuar. Essa prática é especialmente verdade em algumas áreas confusas de relacionamentos pessoais, particularmente para aqueles cristãos que desejam sabe sobre a pessoa com quem se casarão. O Senhor ensinou-me esse principio de jejum antes de eu me casar. Eu jejuei pela minha esposa, mesmo antes de me casar e conhecê-la! Sabia que Deus não havia me chamado para ficar sozinho e que ele sabia quem ela era e onde estava; então jejuei e orei por ela. Bonnie e eu comparamos anotações pessoais anos depois, e descobrimos que, na época mais crítica da sua vida, depois do divórcio de seus pais, quando ela passou por momentos difíceis, eu estava jejuando por ela e orando para que Deus lhe desse libertação.

9 – Jejuamos por entendimento e revelação

Como cristãos, precisamos mais do que direção. Precisamos de revelação e entendimento quanto a determinadas questões, situações ou verdades bíblicas. A Bíblia diz: “Por isso, vá ao templo do Senhor no dia de jejum e leia ao povo as palavras do Senhor que eu ditei, as quais você escreveu. Você também as lerá a todo o povo de Judá que vem de suas cidades” (Jeremias 36: 6)
As vezes, a revelação do Senhor não acontece, necessariamente, no momento do jejum, mas depois dele. Isso aconteceu comigo na época em que o Senhor me mostrou um princípio maravilhoso de cura durante uma grande campanha evangelística no Haiti. As reuniões aconteceram logo depois que o regime de Duvalier foi instaurado no país. Deus nos deu milagres maravilhosos naqueles cultos. Entretanto, os sacerdotes vodus e as bruxas haviam ficados tão perturbados com nossos cultos, que pela primeira vez fizeram um chamado nacional pelo rádio para uma reunião com todos os sacerdotes vodus e praticantes da religião, com a finalidade de nos amaldiçoar! Eu disse: “Que maravilha! Vamos ver o que vocês conseguem fazer”(Respondi assim porque foi dessa maneira que Elias fez antes de mim; eu saiba que Deus estava nos cercando com a sua glória).
Durante essa mesma série de reuniões, certa mulher que nascera cega foi trazida á frente do altar por sua neta. Todas as vezes que aquela pequena senhora vinha até a frente do altar apoiando as mãos nos ombros de sua neta, eu orava por ela. Todas as vezes a bênção divina a alcançava e ela caía no chão como se eu lhe tivesse batido com toda a minha força, mas eu mal tocava nela. Sabia que alguma coisa acontecia, mas toda vez eu a ajudava e perguntava: “Como a senhora está, vovó?”, ela piscava os olhos e dizia “Não consigo ver”. Eu só conseguia dizer: “Tudo bem. Volte outra vez.”
A mesma coisa se repetiu em cada culto durante sete dias e sete noites. Ela era levada por sua net á frente. O poder de Deus a alcançava, seu corpo começava a tremer e ela caía. Eu sabia que era o poder genuíno do Senhor derrubando aquela mulher. Era óbvio que eu quase queria que o Senhor fosse gentil. [...] Lá pelo quarto dia, eu já estava ficando cansado de ver a vovó vindo á frente para orar. Agradeci a Deus porque ela não estava pedindo cura para mim, mas para o Senhor. Mais uma vez, a mesma coisa aconteceu. Na verdade, a mesma coisa aconteceu no quinto dia e no sexto dia. Ela vinha á frente, eu orava, ela caía, e eu ajudava a se levantar, ela balançava sua cabeça dizendo não, e eu dizia: “Deus a abençoe; volte outra vez”, e assim por diante.
No ultimo dia da campanha no Haiti, minha vovó predileta veio, mais uma vez, com as mãos apoiadas nos ombros da neta. Mais uma vez orei por ela, e novamente o incrível poder de Deus a derrubou no chão, exatamente como em todos os outros cultos. Mas uma vez me ajoelhei e disse: “Deus a abençoe, vovó”, e continuei. Mas, dessa vez, o Senhor me disse: “Ajude-a”. Então eu disse: “Tudo bem”. Voltei e ajudei a senhora a se colocar em pé.
Mais outra vez perguntei a ela: “Como está, vovó?”. Ela piscou os olhos e disse: “consigo ver tudo claramente!”. Deus havia criado novamente seus olhos por completo e lhe dado a vista pela primeira vez em sua vida! Exteriormente eu exclamei “Que maravilha!”. Mas no meu interior eu dizia: “Deus, o Senhor poderia ter feito isto no primeiro dia”.
Muitos meses depois, durante um longo período de jejum e oração, estava dirigindo por uma rua no sul da Flórida, onde eu morava na época. [...] De repente, comecei a ver cenas da época em que havia orado por aquela preciosa vovó no Haiti bem diante dos meus olhos. Era como se estivesse assistindo a um videotape colorido daqueles momentos de oração. [...] Quando aquela senhora veio orar, a cada reunião, o Senhor me mostrou que havia uma criatura semelhante a um polvo, com diversos tentáculos envolvendo os seus olhos. Todas as vezes que eu orei, a unção divina alcançava a mulher e derrubava um dos tentáculos.
Durante a segunda oração, um segundo tentáculo foi removido sobrenaturalmente. Durante a terceira oração, um terceiro tentáculo caiu. Finalmente, na última noite e no último culto, a mulher veio á frente e apenas um único tentáculo envolvia os seus olhos. Era o espírito da cegueira, o demônio principal que mantivera na escravidão em um mundo de trevas. Quando orei por ela no último dia, o ultimo tentáculo veio abaixo e ela conseguiu ver nitidamente.
O Senhor me revelou que, naquele momento, obstruções demoníacas nos seguravam e nos agarravam com muitos braços. Todas as vezes que você ora sob a unção, alguma coisa acontece. Pode contar com isso. O Senhor diz a muito de nós: “Não fiquem desanimados. Continuem orando até que o último tentáculo cai e você veja a cura e a libertação”.

O poder Secreto da Oração e do Jejum, Mahesh Chavda, pág. 42-51.

Estou lendo este livro, e achei interessante compartilhar aqui no blog estes nove pontos.

Paz e Graça,
Priscila Grazielle. 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Isaías, Resumo geral.

Abaixo, temos alguns pontos retirados das três últimas postagens: Isaías, Introdução IIsaías, Introdução II e Isaías, Introdução III. São apenas alguns pontos, portanto recomendo á leitura desses textos que foram postados anteriormente. Ok? 

  • Isaías significa "O Senhor Salva" ou "O Senhor é Salvador"
  • Isaías era filho de Amoz, ele era membro de uma próspera e respeitável família de Jerusalém;
  • Era um homem culto, instruído em relação á cultura e educação. 
  • Seu ministério durou cerca de 40 anos. 
  • Isaías é um profeta-poeta. 
  • Os temas proeminentes desenvolvidos no livro de Isaías são: "Mensagens de juízo (cap. 1-39), Mensagens de conforto (cap. 40-55) e Mensagens de esperança (cap. 56-66); 
  • É o livro que mais contém profecias sobre o Messias, visto que apresenta a mais completa e clara exposição do evangelho de Jesus Cristo, em qualquer porção do antigo testamento.
  • Isaías dá ênfase especial á doutrina de Deus com sua onipotência, onisciência e seu amor redentor. Deus, nos escritos de Isaías, se revela como único Deus verdadeiro, o soberano criador do universo.
  • Isaías apresenta o Senhor principalmente na qualidade de Santo de Israel. E por ser santo, Deus exige, antes e acima das formalidades da adoração por sacrifícios, o sacrifico de uma vida piedosa. 
  • "Santo, Santo, Santo" não é um bordado. É a bandeira de uma revolução, a revolução. 
  • O povo estava empobrecido espiritualmente.
  • O povo estava submetido a uma vida ímpia e idólatra. E por causa da condição do povo, Isaías recebeu a ordem de pregar palavras de advertência, apelos proféticos que visava conduzir o povo ao arrependimento;  
  • O livro de Isaías revela também que somos pecadores e incapazes de nos salvarmos por nós mesmo do mal; O livramento final só pode vir por intermédio de um Salvador, o Messias divino-homem; 
  • Por meio do sofrimento e da morte, o messias dará livramento de alma não apenas aos verdadeiros crentes da nação de Israel, mas também aos gentios de terras distantes; 
  • De acordo com tradição Isaías foi serrado ao meio, durante o reinado de Manassés. 

Paz e Graça, 
Priscila G. Lima, 17-01-15

Isaías, Introdução III

Isaías, Introdução III

Para Isaías, palavras são aquarelas, melodias e cinzéis para criar verdade, beleza e bondade. Ou, como poderia ser também, martelos, espadas e bisturis para desfazer pecado, culpa e rebeldia. Isaías não se limita a transmitir a informação. Ele cria visões, passa revelação, suscita fé. É um poeta no sentido mais fundamental - um criador, tornando Deus presente e fazendo dessa presença algo indispensável. Isaías é o profeta-poeta por excelência do povo hebreu. 
Isaías é uma grande presença na vida de quem vive pela fé em Deus, de quem se sujeita a ser formado pela Palavra de Deus e vive na expectativa do santo. O Santo. O nome característico de Deus em Isaías é "o Santo". Quando lemos essa abrangente coletânea de mensagem pregadas ao antigo povo de Israel, encontramo-nos imersos na presença e na ação do Santo.
Quanto mais tempo passamos refletindo acerca das palavras de Isaías, mais a palavra "santo" se destaca em nossa compreensão. Se alguma vez "santo" foi mero jargão religioso e insípido em nosso vocabulário, a pregação de Isaías transforma-o em algo resplandecente. A santidade é a qualidade mais atraente, a experiência mas intensa que podemos obter da vida - vida autêntica, vivida mesmo, não vida observada e desfrutada a distância. Entramos no barco das operações do próprio Deus, em vez de apenas falar ou ler a respeito delas. A santidade é um forno que transforma homens e mulheres que estão inseridos nele. "Santo, Santo, Santo" não é um bordado. É a bandeira de uma revolução, a revolução. 
O livro de Isaías é vasto e trata praticamente todos os temas relacionados com o povo de Deus neste mundo. A arte impressionante de Isaías consiste em tomar o material da experiência humana comum - e com frequência frustante - e nos mostrar que Deus usa exatamente esse material para criar, salvar e dar esperança. Á medida que esse vasto panorama se descortina diante de nós, fica evidente que nada é descartável para Deus. Ele usa tudo e todos como material para sua obra, que é a recriação do caos em que transformamos nossa vida. 
"Sinfonia" é o termo que muitos consideram adequado para captar a fusão entre simplicidade e complexidade, evidente no livro de Isaías. A linha principal é, sem dúvida, a obra da salvação de Deus: "sinfonia da salvação" (o nome de Isaías significa "Deus salva"). Os temas proeminentes desenvolvidos nessa extensa sinfonia são juízo, conforto e esperança. Esses três elementos estão presentes em quase todas as páginas, mas cada elemento também confere distinção aos três "movimentos" do livro que, de forma tão contundente, representam a salvação: "Mensagens de juízo" (cap. 1-39); "Mensagens de conforto" (cap. 40-55); "Mensagens de esperança" (cap.56-66).

De: Inteligente, de boa família e com boas relações, Isaias tinha todos os motivos pra seguir uma carreira de sucesso como proprietário de terras ou político. Mas uma experiência por volta dos 18 anos de idade com o Santíssimo mudou o rumo da sua vida. Por mais de quarenta anos, ele foi o embaixador de Deus para a corte real, enfurecendo reis medrosos e guiando um rei decente que ainda se encontrava no meio da caminhada.

Para: Os bons cidadãos de Judá, desfrutando uma economia próspera, adoravam a qualquer deus que estivesse no cardápio. Ricos homens de negócios utilizavam táticas legais e implacáveis contra os menos favorecidos, suas esposas desfilavam com roupas caras e o rei Acaz tinha uma impressionante réplica de altar assírio instado em jerusalém. "Santo, Santo, Santo" era uma expressão estranha no vocabulário daquele povo. Elas se preocupavam com as ameaças á segurança nacional, mas achavam que a solução era ter políticos inteligentes, em vez de fazer o que Deus mandava. Quanto mais perigosa ficava a situação, mais eles se entregavam ao sexo e ao álcool.

Contexto: Por volta de 740-690 a.C. Ironicamente, os políticos de Judá achavam que seu maior inimigo era seu primo do norte, Israel. Na verdade, eles estavam felizes pelo fato de a economia e o governo de Israel estarem em decadência na época de Isaías. Eles se alegravam ao ver que a Assíria estava destruindo Israel e só despertaram para a realidade quando o império assírio começou a avançar e quase engoliu Jerusalém também. Judá conseguia ver a destruição de Israel como aviso par eles. 
Na distante Grécia, durante gerações, residiu em vilas, mas depois invetaram o que se chamava polis ou cidade-Estado, (A palavra "política" tem origem na polis. Os gregos gostavam de política). Comparados com os burocráticos assírios e egípcios, os Estados gregos eram pequenos - o bastante para permitir que se fizessem experiências governamentais. Era possível dar a cada homem livre uma voz em decisões maiores, embora na prátia pequenos grupos de homens ricos controlassem muitas das cidades-Estado, na maioria do tempo. 

Isaías, Introdução, pág. 934, A mensagem - Bíblia em linguagem contemporânea. 

Isaías, Introdução II

Isaías, Introdução II 

Isaías é merecidamente conhecido como o profeta evangélico, visto que apresenta a mais completa e clara exposição do evangelho de Jesus Cristo que se pode encontrar em qualquer porção do Antigo Testamento. Por ser um tanto parecido com a Epístola aos Romanos, do Novo Testamento, o livro de Isaías serve de compêndio das grandes doutrinas do período pré-cristão e aborda quase todos os temas cardeais de toda gama da teologia. Isaías dá ênfase especial á doutrina de Deus com sua onipotência, onisciência e seu amor redentor, em oposição aos imaginários deuses dos pagãos adoradores de ídolos. Ele se revela como único Deus verdadeiro, o soberano Criador do universo, que ordena todos os acontecimentos da história em conformidade com o seu grandioso e perfeito plano. Para demonstrar a autoridade e a inspiração de sua Palavra, ele cumpre maravilhosamente as predições de seus profetas antigos. Deus é o sustentador da lei moral, que leva a juízo todas as nações ímpias dos pagãos, mesmo as mais ricas e poderosas, destinando-as para os montões de cinzas da eternidade, ao mesmo tempo que seu povo escolhido sobrevive para glorificar o seu nome.

Isaías apresenta o Senhor, a fonte de suas profecias,  principalmente na qualidade de Santo de Israel. Por ser santo, Deus exige, antes e acima das formalidades da adoração por sacrifícios, o sacrifício vivo de uma vida piedosa. Por este motivo,  o Senhor convence com poder a consciência de seu povo, tanto por advertência e apelo proféticos, quanto pela pressão dos castigos que visavam conduzi-los ao arrependimento. Porém, na qualidade do Santo de Israel, ele se mostra comprometido de forma definitiva com o povo com quem fez aliança, e é o fiel avalista de suas graciosas promessas:  perdoa-os quando arrependidos, e livrando-os do poder de seus inimigos. Deus se mostra pronto para livra-los dos ataques de seus arrogantes opressores gentios e para levá-los de volta á Terra prometida, tirando-os da escravidão e do exílio.  

Apesar disso, na análise final, até os próprios crentes israelitas, alimentados no Antigo Testamento e desfrutando privilégios de acesso a Deus impossíveis de comprar, aprendem que são inerentemente pecadores e incapazes de  se salvarem por si mesmos do mal. O livramento final deles só pode vir por intermédio de um Salvador, o Messias divino-humano. Esse Emanuel, nascido de uma virgem, e que é o próprio Deus todo-poderoso, estabelecerá o seu trono de Rei eterno sobre toda a terra e porá em vigor as exigências da santa lei de Deus quando vier instaurar, no mundo inteiro, a paz universal, a bondade e a verdade. Contudo, esse Rei Messias só obterá vitória na qualidade de Servo do Senhor - rejeitado e desprezado pelo seu próprio povo -,  apresentando seu corpo sagrado como expiação pelos pecados do mundo. Por meio desse sofrimento e da morte, ele dará livramento de alma não apenas dos verdadeiros crentes  da nação de Israel, mas também aos gentios de terras distantes que abrirem o coração para receber a verdade divina. Tanto os Judeus quanto os gentios serão reunidos num único rebanho de fé e constituirão os exultantes súditos de seu reino milenar, destinado a estabelecer o governo e paz de Deus sobre toda a terra.

Autor

Ao que parece, Isaías, filho de Amoz, era membro de uma próspera e respeitável família de Jerusalém, pois não apenas o nome de seu pai é registrado, como também ele tinha estreito relacionamento com a família real e os mais altos funcionários do governo. Embora possivelmente tenha iniciado seu ministério profético nos últimos dias do reinado de Uzias, ele registra o ano da morte desse rei (provavelmente 740 a.C) como o tempo em que recebeu a unção e comissão especiais da parte de Deus, no templo (cap. 6). 
Recebeu ordem de pregar a seu povo, com ousadia e sem nenhuma transigência, uma mensagem de advertência e denúncia, por causa da vida ímpia e idólatra desse povo. Também foi incumbido de conclamar a nação a entregar-se ao arrependimento e á reforma completos. Foi odiado e sofreu oposição de Acaz, o rei idólatra. Recebeu o favor e o respeito do rei Ezequias (716-698 a.C.), que, apesar disso, desconsiderou s advertências do profeta contra a aliança com o Egito. Provavelmente ele foi martirizado pelo depravado e brutal filho de Ezequias, o rei Manassés, por volta do ano 680 a.C.

Isaías, Introdução, pág. 694, Bíblia Sagrada Almeida Século 21, 
2 ed. Revisada e Atualizada.


Isaías, Introdução I

Isaías, Introdução I

O tema deste livro é expresso no significado do nome Isaías, "o Senhor salva" ou " o Senhor é salvador". O livro de Isaías contém mais profecias sobre o Messias do que qualquer outro livro do Antigo Testamento. Na verdade, o plano de salvação é revelado de maneira tão abrangente na obra de Isaías, sugerindo que ele não foi o autor de todas elas. A teoria histórica quanto á autoria deste livro, no entanto, afirma consistentemente que Isaías compôs todo o livro. Esta teoria é respaldada pelo fato de que toas as vezes que um destes trechos, que os liberais questionam, é citado nas páginas sagradas do novo testamento Isaías é mencionado como sendo o seu autor. 
Tradicionalmente, acredita-se que Isaías foi filho de um príncipe de Judá. Certamente, ele não se incomodava na presença de reis (Is. 7:3-12; 37:12), e a riqueza do seu vocabulário sugere que era um homem que havia recebido educação e cultura. Ele serviu por mais de quarenta anos (740-697 a.C.), durante os reinados de quatro reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Enquanto Uzias e Jotão estiveram no poder, houve relativa paz e prosperidade, mas os textos de Isaías bem como os dos profetas contemporâneos, Oseias, Amós e Miqueias, revelam que o povo estava empobrecido espiritualmente (Os 4:1,2,6-8; Am 2:6-8; Mq 1:5; 3:1-11). Quando Acaz ascendeu ao poder, a Síria sitiou Jerusalém (2 Rs 16:5). Nesta ocasião, Isaías recebeu a tarefa de encorajar o rei a confiar unicamente no Senhor, mas Acaz pediu ajuda á Assíria, em lugar de crer na proteção divina (2 Rs 16:7). Ezequias deu grandes passos para propiciar a reforma religiosa no país, e tinha um bom relacionamento com Isaías (2 Rs 18:1-7; 19:1,2; 20:1-11). Não se sabe com exatidão quando Isaías morreu, mas, de acordo com a tradição, ele foi serrado ao meio, durante o reinado de Manassés (cf. Hb 11:37).

Isaías, Introdução, pág. 719, Bíblia de Estudo Palavras Chave. 

Livros dos Profetas Introdução, A mensagem.

Durante centenas de anos, o povo hebreu gerou uma quantidade extraordinária de profetas – homens e mulheres que se diferenciaram dos demais pela autoridade e pela habilidade com que apresentavam a realidade de Deus. Eles anunciavam as ordens e promessas de Deus, bem como sua presença viva as comunidades e nações que haviam se apegado a fantasias religiosas e a deuses de mentira.
Todos os seres humanos creem em Deus, uns mais, outros menos.Mas a maioria de nós faz o que pode para manter Deus à margem da nossa vida. Se isso falhar, tentamos moldar Deus para que ele se adapte às nossas conveniências. Os profetas insistem em que Deus é o Centro soberano: ele não esta em algum canto, esperando nosso aceno ou nosso chamado. E os profetas insistem em que o tratemos exatamente como ele se revela, não como imaginamos que ele seja.
Estes homens e mulheres tentavam despertar o povo para a realidade da presença soberana de Deus no cotidiano. Eles esbravejavam, choravam, reprovavam, confortavam, desafiavam e encorajavam.Usavam as palavras com autoridade e criatividade, não importava se de forma áspera ou sutil.

Dezesseis desses profetas deixaram por escrito suas mensagens. Nós os chamamos “profetas escritores”. Eles compreendem a seção bíblica de Isaías a Malaquias. Esses dezesseis profetas hebreus nos ajudam a continuar atentos e orientados para se desenvolver uma vida de fidelidade e obediência a Deus. Pois os caminhos do mundo – suas pressuposições, seus valores e métodos – nunca estão do lado de Deus. Nunca!
Os profetas purificam nossa imaginação das pressuposições que o mundo tem de como viver a vida e do que é importante para o ser humano. O Espírito Santo usa esses profetas para separar o povo de Deus das culturas em que vivem, pondo-os outra vez no trilho da fé, da obediência e da adoração simples, na contramão de tudo que o mundo admira e reconhece. Os profetas ensinam a discernir os caminhos que o mundo oferece dos caminhos do evangelho, mantendo-nos ao alcance da Presença de Deus.

Não precisamos avançar muito na leitura dos profetas para perceber que eles não eram nada tolerantes nem despreocupados. Os profetas não eram figuras populares. Eles nunca atingiam o status de celebridade e destoavam, decididamente, do temperamento e das tendências das pessoas com quem conviviam. E os séculos não os tornaram mais brandos.
É compreensível que seja difícil chegarmos a um acordo com eles. Eles não se importavam muito com nossos sentimentos. Sua “capacidade de relacionamento”, como dizemos, é bem limitada. Gostamos de líderes, especialmente os religiosos, que entendam nossos problemas (“que caminhem conosco”, é a expressão para isso), líderes com um toque de fascínio, que sejam fotogênicos nas peças publicitárias e na televisão.
A realidade nua e crua é que os profetas não se encaixam no nosso estilo de vida.
Diante de um povo que está acostumado a “fazer Deus se encaixar na sua vida” ou, como gostamos de dizer, de “dar lugar para Deus”, os profetas se mostram inflexíveis. O Deus anunciado pelos profetas é grande demais para caber na nossa vida. Se quisermos algo de Deus, nós é que temos de nos encaixar nele.
Os profetas não são “razoáveis”, não se acomodam ao que faz sentido para nós. Eles não negociam, não atuam de forma diplomática, por isso não aceitam nenhum palpite nosso na conversa. O que eles fazem é nos arrastar, sem rodeios, para uma realidade grande demais para ser compreendida por nossas explicações ou expectativas. Eles nos lançam no mistério imenso e surpreendente.
Suas palavras e visões penetram as ilusões em que nos enclausuramos para fugir da realidade. Nós, seres humanos, temos uma enorme capacidade para a negação e o autoengano. Tornamo-nos incapazes de lidar com as consequências do pecado, de encarar o castigo e admitir a verdade. E é aí que entra os profetas: Eles nos ajudam a reconhecer, e, só depois disso, entrar na vida oferecida por Deus, a vida que a esperança em Deus abre para nós.
Eles não tentam explicar Deus. Eles nos sacodem até que deixemos cair os antigos hábitos de pequenez da mente e os conceitos banais acerca de Deus e despertemos para a admiração, a obediência e a adoração. Se insistirmos em entendê-los antes de encarná-los, jamais chegaremos lá.

Essencialmente, os profetas faziam duas coisas. Eles trabalhavam para convencer o povo a aceitar as piores consequências como julgamento de Deus – não uma catástrofe religiosa ou um desastre político, mas juízo divino. Se o pior que nos acontece é julgamento de Deus, então podemos enfrentar o acontecimento, em vez de negá-lo ou evitá-lo, pois Deus é bom e deseja nossa salvação. Assim, o juízo divino, embora não seja o que nós, humanos, esperamos no futuro que projetamos, na verdade jamais será o pior que pode nos acontecer: é o melhor, pois é a obra de Deus para pôr em ordem o mundo e a nós.
Os profetas trabalham para ajudar os desanimados a se abrir para a esperança quanto ao futuro, garantida por Deus. Dos escombros do exílio, da morte, da humilhação e do pecado, o profeta fazia surgir a luz da esperança, abrindo a vida das pessoas para uma nova obra de salvação. É esse o empenho de Deus em qualquer tempo e lugar.


Um dos maus hábitos que adquirimos desde cedo na vida é separar as coisas e pessoas em duas categorias: “Secular e Sagrado”. Pressupomos que o secular é o que está mais ao menos sob nossa responsabilidade: trabalho, tempo, lazer, governo, relações sociais. O sagrado está sob a responsabilidade de Deus: a adoração e a Bíblia, o céu e o inferno, a igreja e as orações. Assim, projetamos um lugar sagrado para Deus, designado, dizemos, para honrá-lo, mas na verdade é uma tentativa de manter Deus no lugar dele, enquanto ficamos livres para dar a palavra final sobre todo o restante que acontece na vida.
Os profetas não aceitam isso. Eles argumentam que tudo, absolutamente tudo, acontece em solo sagrado. Deus tem algo a dizer sobre todos os aspectos da nossa vida: como nos sentimos e agimos na esfera chamada privativa do nosso coração e da nossa casa, como ganhamos nosso dinheiro e em que o gastamos, as opiniões políticas que adotamos, as batalhas que travamos, as catástrofes que suportamos, as pessoas que magoamos e as que ajudamos. Nada está livre do exame minucioso de Deus, nada está fora do governo dele, nada escapa aos seus propósitos. Santo, santo, santo!
Os profetas mostram que é impossível fugir de Deus ou pegar atalhos para passar por ele. Os profetas insistem em que aceitemos a atuação de Deus em todos os aspectos da vida. Para os profetas, Deus é mais real que o seu vizinho mais próximo.

Livros dos Profetas Introdução, pág. 931-933,  A mensagem.

Após uma introdução maravilhosa como essa encontrada na Bíblia, A mensagem, que tal lermos os livros dos profetas? Vamos nos aventurar nas páginas dos profetas! Esse convite está aberto tanto a você que já leu a Bíblia quanto a você que ainda não a leu. Se você encontrou esse blog e leu esse artigo, é uma boa ideia pensar na possibilidade de fazer uma leitura da Bíblia começando pelos profetas. 
E que através desta leitura, o Senhor abra os nossos olhos e ouvidos, e o nosso coração se encha de temor e amor por Deus e sua Palavra. E, que sejamos purificados e santificados por Deus, que a leitura da Palavra dEle gere vida em nós (e gerará!). Será um desafio, uma vez que quando queremos nos dedicar a leitura diária da Bíblia, sempre surge contra-tempos para nos desafiar do foco, que é a leitura da Palavra de Deus. Mas que a Graça do Senhor Jesus nos sustente!

Paz e Graça. 
Priscila G. 

Os doze espias

"Números, cap. 13 Versos 25 a 33 - Ao fim de quarenta dias, eles voltaram de sondar a terra. Ao chegarem, apresentaram-se a Moisés e ...